AQUI RELATAREI MINHAS EXPERIÊNCIAS NESTA NOVA CAMINHADA: SER VOVÓ

Sei que será longa e feliz esta nova etapa da vida. Sempre sonhei ser vovó e lá vou eu pela bela e nova caminhada de minha vida. Que venham muitos netinhos.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Passei vários dias sem passar por este querido espaço, onde pretendo( e vou) registrar momentos da espera de ser avó.
Quarta-feira,dia 26, recebemos a inesquecível visita da Aninha e da amada vovó Glória. Foram dias de muita alegria.Aninha é uma figura. Sai com cada . Vou registrar umas que lembro, ou uma..rsrsrs
Quando chamávamos Evilásio ou EVi, ela ficava brava e dizia em alto e bom som: Quantas vezes eu vou ter que dizer que não é Evilásio ..Evi..é Tio Pompom...meu querido tio Pompom.
Fizemos bolo de chocolate para o Rafa e Rafael..ela confunde o Márcio e o Rafael..são mesmo muito parecidos.

Na quinta feira a noite, Rô teve outro sangramento . Muita apreensão. Na sexta cedo ,Márcio já estava ao telefone marcando exame. Pelo plano conseguimos exame às 9:40h, e lá foram eles. E com ansiedade a flor da pele,não resisti e liguei para eles. Marcio atendeu e disse que estava tudo bem com o bebê. E perguntou se eu estava sentada...como assim???!!!! é que disseram que havia 80% de chances de ser um MENINO..Papai do Céu que  novidade é essa??? até agora mesmo eu ia ser avó de uma  menina, a Luiza.

terça-feira, 25 de outubro de 2011


Galinheiro Da Minha Avó

A Turma do Balão Mágico

Eu vou contar a história do galinhero da minha vó
Lá todas galinhas cantavam juntas corococó
Todas menos uma que é tão sozinha que até da dó
Vive no seu canto só chorando sempre só.
Quando era pequena engoliu um chiclete,
Bota o mesmo ovo sem pará
E o galo lhe chama de Yoyo repete
Por isso ela não pará de chora
Cocoá, cocoá, cocococoá, cocococococoá
Eu não aguento mais
Berra a minha vó
Porque essa galinha não faz mais corococó
E pra chatear Yoyo repete sem pará cocococococoá
Cocoá, cocoá, cocococoá, cocococococoá



A vó a bordar

Cocoricó

Estava a avó no seu lugar
Veio a mosca lhe cutucar
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava a mosca no seu lugar
Veio a aranha lhe cutucar
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava a aranha no seu lugar
Veio o rato lhe cutucar
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava o rato no seu lugar
Veio o gato lhe cutucar
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava o gato no seu lugar
Veio o galho lhe cutucar
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava o galho no seu lugar
Veio a galinha lhe cutucar
A galinha no galho
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava a galinha no seu lugar
Veio o avô lhe cutucar
O avô na galinha
A galinha no galho
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava o avô no seu lugar
Veio a vaca lhe cutucar
A vaca no avô
O avô na galinha
A galinha no galho
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava a vaca no seu lugar
Veio o Alípio lhe cutucar
O Alípio na vaca
A vaca no avô
O avô na galinha
A galinha no galho
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava o Alípio no seu lugar
Veio o Julio lhe cutucar
O Julio no Alípio
O Alípio na vaca
A vaca no avô
O avô na galinha
A galinha no galho
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Estava o Julio em seu lugar
Veio o cachorro lhe cutucar
O cachorro no Julio
O Julio no Alípio
O Alípio na vaca
A vaca no avô
O avô na galinha
A galinha no galho
O galho no gato
O gato no rato
O rato na aranha
A aranha na mosca
A mosca na avó
A avó a bordar
Tic Tic Tic
Ó acabei!!
[fim]
Cocoricóóó

Minha Avó Sabia das Coisas

João Só

Quem não pode com o cesto
Não carrega caçuá
Faça a coisa na medida
Que esse dito vem de lá (BIS)
Sigo o rumo da palavra
E agora vou dizer
É melhor comer do pouco
Do que dormir sem comer
Amor feito de verdade
Nem barravento desfaz
Quem prepara boa cama
Deita cedo e dorme em paz
Quem não pode com o cesto
Não carrega caçuá
Faça a coisa na medida
Que esse dito vem de lá (BIS)
Quem quer ter festa ao seu modo
Ponha um padre dentro de casa
Na cobra ninguém confia
Por isso Deus não deu asa
Quem com porcos se acompanha
Farébo tem que comer
Quem quer ter vida bacana
Faz um mundo pra viver
Quem não pode com o cesto
Não carrega caçuá
Faça a coisa na medida
Que esse dito vem de lá (BIS)
Composição: João Só

O meu avô é doce como caramelo
O meu avô é fofo como um algodão
O meu avô tem muitas coisas, e um castelo
De mentirinha, mas é um bruta castelão
O meu avô conta piadas engraçadas
O meu avô tem "figurinhas de montão"
Muita graça, muito riso
Meu avô sabe brincar
É tão lindo o seu sorriso
É meu aaa aaa aaa aaaaa.....
Avozinho, avozinho, avozinho dá um beijo
Dá um beijo avozinho um beijinho, meu amor
Avozinho, avozinho, avozinho dá um beijo
Dá um beijo vovozinho, um beijinho por favor
La la la la tchu ru ru....
O meu avô tem uma estátua voadora
O meu avô tem um isqueiro de vulcão
O meu avô corta fumaça com tesoura
De mentirinha, o meu avô é campeão
O meu avô tem dois anéis lá de Saturno
O meu avô tem plantação de macarrão
Muita graça, muito riso
Meu avô sabe brincar
É tão lindo o seu sorriso
É meu aaa aaa aaa aaaaa.....
Avozinho, avozinho, avozinho dá um beijo
Dá um beijo avozinho um beijinho, meu amor
Avozinho, avozinho, avozinho dá um beijo
Dá um beijo vovozinho, um beijinho por favor
Composição: H. Herrero / L. G. Escolar / Edgard Poças 


Eis que um dia sem menos esperar ,recebo a notícia que vou ser avó.
 Posso, um dia, esquecer meu nome, a senha da conta bancária ( e isso não demora a acontecer,já deu branco ...rsrsrsrs),mas o dia 26 de agosto de 2011 esse não, será sempre lembrado, relembrado...Véspera dos 31 anos de meu primogênito . Rafael e a esposa, Aline, moram em Brasília, e Rosana e Marcio embarcariam para lá para passar o fim de semana com o irmão. Estava fazendo almoço para eles, pois passariam aqui em casa para almoçar e depois Evi(meu esposo) os levariam ao aeroporto.
Estava toda envolvida com as panelas no fogo, arrumando a mesa e eles chegam.Meu genro me entrega uma bolsa com uma encomenda que eu havia feito. Não entendi nada, pois não havia pedido nada à eles.
Abri,sem nada entender. E lá vejo um sapatinho de lã branco de bebê..não pude conter a emoção. Chorei, beijei-os muito,agradeci . Olha foi uma explosão de alegria tamanha.

Amanheci uma pessoa normal e fui dormi uma futura vovó.



A arte de ser avó
Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!
Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.
Rachel de Queiroz

Ser avó é sentir felicidade
É conhecer um amor doce, profundo,
É viver de carinho e ansiedade,
É resumir nos netos o seu mundo!

Ser avó é voltar a ser criança,
É fazer tudo pelo neto amado...
É povoar a vida de esperança,
É reviver todinho o seu passado.

Ser mãe é dar o coração, eu creio,
Mas ser avó... que sonho abençoado!!!
É viver de ilusão, num doce enleio,
É viver no neto o amor ao filho amado!
Autor: (Desconhecido)